Am F E7 Am
Um potro baio galopa no rumo de meu olhar
Dm
Mas não tem potros a tropa que inda vejo a caminhar
E7 Am E7 Am
Quem dera que fosse xucra, quem dera que fosse forte
E7 Am F E7 Am
Mas a força é de quem lucra as custas de vida e morte.
Am F E7 Am
No campo envolto em neblina o boi brasino se esconde
Dm
Mas meu peito desatina com ecos de não sei onde
E7 Am E7 Am
Quem dera fossem debandas, quem dera fossem de sinos
E7 Am F E7 Am
Mas são gritos de quem manda desapropriando destinos.
Am F E7 Am
Em truco e jogo de osso a vida pára o momento
Dm
Pois não há água de poço que se agite com esse vento
E7 Am E7 Am
Quem dera fosse ligeiro, quem dera que fossem novo
E7 Am F E7 Am
Mas vento não tem parceiro e quebra os passos do povo.
Am F E7 Am
Meus olhos de boitatá campeiam vida no escuro
Dm
Querendo sempre aluminar o caminho mais seguro
E7 Am E7 Am
Quem dera que fosse perto, quem dera que fosse claro
E7 Am F E7 Am
Mas eu que rondo liberto, alerto, canto e não paro.
Am E7 Am E7 Am
Não há razão que se esconda, não há sonho que suporte
E7 Am F E7 Am
Meus olhos andam em ronda pra saber de vida e morte!
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